quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Educador ...

Vida de Educador ...
Educador ...
Educa a dor da falta
A dor cognitiva
Educando a busca do conhecimento
Educador ...
Educa a dor do limite
A dor afetiva
Educando o desejo.
Educador ...
Educa a dor da frustração
A dor da perda
Educando o humano, na sua capacidade de amar.
Educador ...
Educa a dor de diferenciar-se
A dor da individuação
Educando a autonomia.
Educador ...
Educa a dor da imprevisão
A dor do incontrolável
Educando o entusiasmo da criação.

Madalena Freire

  • Que maravilha de texto ! Tão claro, tão sucinto e tão real. Quem está em sala de aula sabe muito bem o que é educar a dor ... e nossos alunos estão chegando até nós cada vez com mais dores. A dor do abandono, a dor de ser órfão com os pais vivos; a dor de não ser olhado ou tocado ...

  • A dor cognitiva ... neste caso, somos nós professores os responsáveis, quando não nos " reciclamos " e continuamos a usar técnicas e métodos tradicionais de décadas passadas.

  • Educar a capacidade de amar ... para educar é necessário amar !

  • Educar para a autonomia este é um dos nossos grandes desafios, porque é necessário preparo para buscar e construir o conhecimento por projetos colaborativos.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Para refletir ...Lindo !

Vida

'Não coma a vida com garfo e faca.
Lambuze-se!
Muita gente guarda a vida para o futuro.
Mesmo que a vida esteja na geladeira, se você não a viver,ela se deteriorará.
É por isso que tantas pessoas se sentem emboloradas na meia-idade.
Elas guardam a vida, não se entregam ao amor, ao trabalho, não ousam, não vão em frente.
Não deixe sua vida ficar muito séria, saboreie tudo o que conseguir:
as derrotas e as vitórias, a força do amanhecer e a poesia do anoitecer.
Com o tempo, você vai percebendo que para ser feliz você precisa aprender a gostar de si, a cuidar de si e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você.
O segredo é não correr atrás das borboletas ... é cuidar do Jardim para que elas venham até você.'
Mário Quintana

domingo, 21 de setembro de 2008

Dia da Árvore ...

“ Prece da Árvore “

“ Floresço na, Primavera e alegro teus olhos.
Sou a sombra que te alivia no mais quente Verão.
Te ofereço meus frutos saborosos no Outono.
Sou a brasa que te aquece no mais gélido Inverno.
Sou a cama para os teus sonhos e o berço que embala teus filhos.
Sou a mesa onde colocas o teu alimento.
Sou a porta de tua casa e o teto onde te abrigas.
Sou o papel no qual escreves tuas idéias, poesias e devaneios.
Enfim, sou o manto verde que renova o ar que respiras e que reveste o Planeta.
Escuta minha PRECE :

NÃO ME DESTRUAS . “

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Semana Farroupilha ...



Céu, Sol, Sul, Terra e Cor

J. Moreci Teixeira

Eu quero andar nas coxilhas
sentindo as flechilhas das ervas do chão
ter os pés roseteados de campo,
ficar mais trigueiro do que sol de verão.
Fazer versos,
cantar as belezas desta natureza sem par
e mostrar para quem quiser ver
o lugar para viver sem chorar.

É o meu Rio Grande do Sul,
Céu, Sol, Sul, Terra e Cor
Onde tudo que se planta cresce
e o que mais floresce é o amor.
Eu quero me banhar nas fontes
e olhar horizontes com Deus
e sentir que as cantigas nativas
continuam vivas para os filhos meus.
Ver os campos florindo e
crianças sorrindo e felizes a cantar,
e mostrar para quem quiser ver
o lugar para viver sem chorar.

Flechilha: grama ou capim muito comum em
várias zonas do RS

sábado, 6 de setembro de 2008

Redescobrindo as cores ...

No dia 30 de Agosto/2008, publiquei um Slide Show com o título " Releitura da Obra de Iberê Camargo ".
Esta atividade foi realizada com os meus alunos da turma 31 - 3ª série - da Escola Estadual de Ensino Fundamental ROQUE CALLAGE, porque no dia 27 de Agosto nossos alunos visitaram a Fundação Iberê Camargo em Porto Alegre. O lugar é lindíssimo ! A obra de Iberê Camargo está dividida em 3 fases: 1 - Carreteis; 2 - Bicicletas; 3 - Idiotas.

Conversando com os alunos percebí que uma das características que mais chamou a atenção da turma é o tom escuro, encontrado quase em todas as obras. Então lembrei desta técnica de Educação Artística, que eles adoraram executar e agora vou compartilhar com vocês o passo-a-passo desta técnica chamada: Redescobrindo as cores.
Técnica : Raspado.
Objetivo/Benefício : Desenvolver a criatividade e a coordenação motora fina.
Material : Gizão de Cera, cartolina, pregos, guache preto.
Procedimento : Preencher uma cartolina branca de 21 cm x 15 cm com várias cores dp Gizão de Cera, desenhando faixas. Nesta etapa não utilizar o Gizão de Cera preto. Em seguida, cobrir toda a superfície pintada com Guache preto. Esperar secar. Depois de seco, utilizando uma ponta rígida como a de um prego, desenhar livremente sobre o papel. As cores que estão por baixo do preto aparecerão, criando desenhos e contrastes.
Os alunos gostaram muito desta atividade !

quarta-feira, 3 de setembro de 2008

Motivação ...

Depois de assistir o vídeo " Mapa Conceitual " de Rene de Paula Jr. fiquei muiiito motivada a explorar esta ferramenta o Cmap Tools. E já que estamos falando em motivação, nesta primeira experiência transformei o texto MOTIVAÇÃO - A arte de Comprometer-se consigo mesmo de Armelinda Michelan - Psicóloga - num mapa conceitual. Gostei muito de trabalhar com o Cmap Tools, é prático, dinâmico, dá para formatar fonte, cores, pano de fundo, neste eu coloquei caixas de texto que aparecem quando o mouse passa, mas como publiquei como documento do Word esta função não aparece aqui. Vou continuar pesquisando, pois quero saber como se publica Mapas Conceituais na Rede. Logo, logo vou postar novas aprendizagens sobre Cmap Tools !

Meu primeiro Mapa Conceitual ...


Read this document on Scribd: Cmap - Motivação

Mapa Conceitual

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Antes que eles cresçam ...

Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.
É que as crianças crescem independente de nós. como árvores tagarelas e pássaros estabanados, elas crescem sem pedir licença. Crescem como a inflação, independente do governo e da vontade popular, entre os estupros dos preços, os disparos dos discursos e o assalto das estações.
Crescem com uma estridência alegre e, às vezes, com alardeada arrogância.Mas não crescem todos os dias, de igual maneira, crescem, de repente. um dia sentam-se perto de você no terraço e dizem uma frase com tal maturidade, que você sente que não pode mais trocar as fraldas daquela criatura.Onde é que andou crescendo aquele danadinho, que você não percebeu?
Cadê aquele cheirinho de leite sobre a pele?
Cadê a pazinha de brincar na areia, as festinhas de aniversário com palhaços, amiguinhos e o primeiro uniforme do maternal?A criança está crescendo num ritual de obediência orgânica, desobediência civil. e você agora está ali, na porta das festinhas esperando que ele não apenas cresça, mas apareça. ali estão muitos pais, ao volante, esperando que saiam esfuziantes sobre skates e cabelos soltos.Entre hamburguer e refrigerantes nas esquinas, lá estão nossos filhos com o uniforme de sua geração: incômodas mochilas da moda, nos ombros nus, ou então com a blusa amarrada na cintura ou debaixo do uniforme.
Está quente, achamos que vai sentir calor, achamos que vão estragar a blusa , mas não tem jeito, é o emblema da geração.Pois ali estamos, com os cabelos já embranquecidos. esses são os filhos que conseguimos gerar apesar dos golpes dos ventos, das colheitas das notícias e das ditaduras das horas. e eles crescem meio amestrados, observando nossos muitos erros.Há um período em que os pais vão ficando órfãos dos próprios filhos.não mais os colheremos nas portas das festas, quando surgirem entre gírias e emoções. passou o tempo do judô, do balé, da natação e do inglês. saíram do banco de trás e passaram para o volante das próprias vidas.Deveríamos ter ido mais à cama deles ao anoitecer para ouvirmos sua alma respirando conversas e confidências, ente os lençóis da infância e os adolescentes cobertos, naquele quarto cheio de adesivos, posters, agendas coloridas e discos ensurdecedores. não, não os levamos suficientes vezes ao maldito Play Center, Beto Carrero, ao Shopping, não lhe compramos todos os sorvetes e roupas merecidas.Eles cresceram sem que esgotássemos neles todo nosso afeto.No princípio subiam a serra ou iam à casa de praia entre malas, pacotes, bolachas, engarrafamentos, natais, páscoas, piscinas e amiguinhos. sim, havia as brigas dentro do carro, disputa pela janela, pedido de chicletes e sanduíches, cantorias infantis.
Depois chegou a idade em que viajar com os pais começou a ser um esforço, um sofrimento, pois era impossível largar a turma e as primeiras namoradas.
Os pais ficaram, então, exilados dos filhos. tinham o silêncio que sempre desejaram, mas não de repente, morriam de saudades daqueles pestes.O jeito é esperar.
Qualquer hora podem nos dar netos.
O neto é a hora do carinho ocioso e estocado não exercido nos próprios filhos e que não podem morrer conosco.Por isso os avós são tão desmensurados e distribuem tão incontrolável afeição.Os netos são a última oportunidade de reeditar o nosso afeto.
Por isso é necessário fazer alguma coisas a mais, antes que eles cresçam.

AFFONSO ROMANO DE SANT'ANNA